quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Jornal Nova Guarda entrevista António Robalo



P- Quais são os principais motivos que o levaram a candidatar-se?

R- O convite dirigido pelas estruturas do PSD, a incentivo dos amigos e família, o sentir de que tenho condições objectivas de conhecimentos e de competências que devo colocar ao serviço do meu Concelho, não deixando cair projectos aos quais estou ligado decorrente do trabalho e empenho diário demonstrado nos 12 anos de vereação neste concelho que sinto , que respiro e onde resido.

Ao longo dos últimos anos realizámos obras essenciais para o Concelho, desenvolvendo uma política de proximidade com as Pessoas e as Instituições, estabelecendo parcerias fortes com as Juntas de Freguesia, aumentando a sua capacidade de intervenção. O Concelho ganhou uma nova dinâmica, assumindo uma posição liderante na nossa Região. Sinto, no entanto, que há ainda muito trabalho para realizar, prosseguindo a implementação da nossa estratégia de desenvolvimento. Essa é a razão maior, porque sou candidato.

P- Quais considera serem as principais características diferenciadoras da sua candidatura face às restantes?

R- A resposta anterior é ela diferenciadora! O conhecimento do Concelho em toda a linha; o sentir as pessoas e saber o que esperam dum Presidente de Câmara; O conhecer as Associações, Instituições, as Colectividades; Compreender as Juntas de Freguesia ( fui Presidente da Junta de Freguesia de Ruvina, 3 mandatos); Conheço os desafios que se colocam aos municípios, em termos de Educação, Acção Social e Saúde; etc. Sinto o pulsar do Concelho noite e dia.

Quero continuar o trabalho de qualificação e modernização do Concelho. Porque sei que o Concelho está no rumo certo, sei que tenho os conhecimentos e a experiência necessária para saber fazer bem!


P- Na sua perspectiva quais são as principais necessidades do seu concelho?

R-
Um concelho como o nosso que tem sofrido imenso por não conseguir segurar e/ou atrair pessoas, debate-se desde logo com falta de dinâmicas que consigam inverter o ciclo. Compete-nos definir prioridades e direccionar clinicamente os investimentos públicos. É o que temos feito ao longo desde 12 anos nas equipas em que participei. Passada a fase infra estruturação básica do Concelho e construção de equipamentos públicos que a população aspirava, qualificámos significativamente as nossas aldeias, estamos numa fase de investimentos
estratégicos que depois de concluídos vão colocar o concelho noutro patamar e darão ao Sabugal um estatuto regional acrescido. Isto não nos pode impedir de trabalhar para as pessoas e com as pessoas! Áreas como a educação, acção social, a cultura, a saúde, os serviços de proximidade em tempos de depressão a todos os níveis devem ser cuidado e preocupação do Presidente de Câmara e comigo terão o adequado tratamento.


P- … E as medidas para as colmatar?

R-
Elaborei um plano de acção, que penso vir a concretizar, porque sei fazer a correspondência entre os projectos propostos e os recursos espectáveis do Município.

Esse plano aponta medidas concretas, que agrupei em seis eixos estratégicos, obviamente correlacionados entre si, a saber:

Um Concelho empreendedor
Um Concelho Atractivo
Um Concelho preocupado com as pessoas e questões sociais.
Um Concelho com ensino qualificado, formação e oferta cultural.
Um Concelho equilibrado.
Um Concelho jovem e inovador.

Penso que através da implementação das medidas versadas nestes eixos e que explicarei pormenorizadamente ao longo da minha campanha, posso inverter o ciclo de despovoamento continuado do Concelho.


P- Identifique um projecto marcante que espera vir a concretizar em cada uma das seguintes áreas: economia, cultura, desporto, acção social, saúde, urbanismo, acessibilidades, turismo, ambiente.

R-
Na área económica O Parque Termal do Cró;
Na cultura, o Centro de Arte Contemporânea do Sabugal;
No desporto, a instalação na Albufeira do Centro Náutico;
Na acção social, o apoio à Instalação do Ofélia Clube na Malcata, projecto privado da Existence, SA,
Na Saúde, a Parceria para a Saúde (Município, Unidade Local de Saúde da Guarda e IPSS do Concelho), Apoio á rede de Unidades de Cuidados Continuados no Concelho;
Na área do Urbanismo, a Requalificação dos Centros Cívicos das Freguesias;
Nas acessibilidades, a Ligação à A23; Rede viária intraconcelhia e Ligação á sede de Distrito melhorada significativamente.
No Turismo, referência especial para o Parque de Campismo em Parceria Público/Privada,
Na área do Ambiente, a qualificação das margens do Côa, entre pontes, na cidade do Sabugal.; conclusão do abastecimento público de água e instalação da rede de saneamentos em falta, criação de mais espaços lúdicos nas margens do Côa, sempre no respeito pelos valores ambientais.


P- No caso de ser vencedor do acto eleitoral como vai ser o relacionamento com a oposição?

R- Um relacionamento de respeito, colaboração, informação e de total abertura!


P- Considera a hipótese de lhe atribuir pelouros?

R -
Nunca tinha equacionado, mas dependerá também da disponibilidade para os receber!


P- Faça o balanço do mandato que agora termina.

R-
Um mandato, presidido pelo meu amigo Manuel Rito, com quem colaborei, onde me empenhei e como tal sentindo-me co-responsável pelos êxitos e pelas acções menos conseguidas.

Quero, no entanto relevar o facto de passarmos 2 anos e tal á espera da definição e abertura do QREN, facto que provocou alguns constrangimentos e atrasos no arranque de projectos.

Continuamos a aguardar definição clara da estratégia para o problema do abastecimento de água e redes de saneamento.

Mesmo considerando todas estas condicionantes, conseguimos continuar o caminho traçado há 12 anos, implementando as estratégias definidas no Plano de Desenvolvimento Económico e Social aprovado em 2001, no mandato presidido pelo Sr. Eng. António Morgado e do qual também fiz parte.

O balanço positivo espero vê-lo reconhecido pelos Sabugalenses no próximo dia 11 de Outubro.


P- Deixe uma mensagem para o eleitorado do seu concelho.

R-
Quero que compreendam a minha mensagem, acreditem em mim e possa ser assim merecedor do apoio dos sabugalenses, porque, Sabugal é Concelho no rumo certo;
Porque, Sei fazer Bem, tenho essa obrigação, obrigação de saber o que os sabugalenses querem e a obrigação de errar menos, pela experiência acumulada;
E Primeiro as pessoas, porque tendo a noção que as grandes obras são necessárias, estruturantes, obrigatórias para colocar o Sabugal no mapa, nunca podemos esquecer que o fim último da nossa acção politica são as pessoas, para as quais devemos criar condições, dando qualidade de vida e humanizando o Concelho.

28/09/09

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