A extensa linha da Raia, A flor da carqueja e da maia, A beleza da Torga e da giesta E os encerros em tempo de festa. O povo ordeiro e folgazão, As festas anuais e a tradição. A pega do forcão no redondel, A alta qualidade do mel, A gastronomia e todas as iguarias. A boa truta das águas frias, O enchido e o fumeiro gostoso, E o queijo de cabra cheiroso. Os castanheiros de grande porte, Que a Natureza nos deu por sorte, Os prados verdes apetecíveis, E as flores de tons indefiníveis. O Côa das margens deleitosas, | Adornado de árvores frondosas, Os vetustos castelos altaneiros, Erguidos no topo dos outeiros. As aldeias na sua pacatez, Recordando os tempos de altivez. As Termas de águas medicinais, Que jorram de eternos mananciais, O ar fresco e não poluído, As vacas emitindo seu mugido. As searas verdes na Primavera, Ondas de ilusão e quimera, Ou quando doiradas no Verão, Se aprestam a dar-nos pão. O silêncio e a paz dos montes, A água fresca das fontes, Aqui, na Malcata ao seu redor, Tens a Natureza no seu melhor! Ti Carlos do Soito |
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
AO SABUGAL
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